ESTE POEMA FIZ EM HOMENAGEM AO MEU PAI, A PESSOA QUE AJUDOU MUITO EM TUDO NA MINHA VIDA E TAMBÉM NA INSPIRAÇÃO DA VONTADE DE ESCREVER.
DOZE
DE ABRIL DE DOIS MIL E OITO
Por que se fechou?
Os vários sentidos colocados dentro de algo que deveria bater mais,
vibrar mais.
Alguém humano se destacou fazendo isto, aprovado e indicado por uma super
autoridade terrena que disse que eu estando com ele, estava com Deus.
Quantas vezes se abriu abrindo a abertura de muitas coisas que não
estavam fechadas e nem tampouco tinham possibilidade de se fecharem.
Atitudes marcantes que selaram um caminho curto de uma vida não
vivenciada pelo essencial abstrato.
Não suportava a ideia de distância e de perda quando eu estava nos meus
começos, queria ele sempre por perto, afinal de contas, nascido em amor e
crescendo no mesmo sentimento.
Eu único dele e ele único meu, para atravessarmos uma exclusiva e longa
estrada, sem nos importarmos com o veículo, com a encomenda fabril de
obstáculos inflacionados com qualidade de carregação e com os monstros
mascateados encerrantes.
Algumas acelerações em minha vida foram ocasionadas pelas mãos-duplas sem
sinalização de uma pista encerrada de um caso achado.
Ele me colocou nisto, devo continuar a caminhada e passar isto pra
frente.
Ele escreveu palavras lindas em vários trabalhos literários que guardo
comigo como herança, reverência, e homenagearei divulgando em meios que possam
expandir e o seu nome será lembrado.
Fiz ele chorar quando providenciei de por ao mundo um menino que fez ele
se realizar como avô.
Viu num casamento aquilo que ele tinha como um caminho encerrado, mesmo
de forma indireta, e que ajudou a não subsistir e partir sozinho.
Muitas vezes fui cruel com ele, dentro de uma conduta não própria minha e
muito menos necessária.
Erros empatados, vencidos, derrotados, prorrogados vindo de uma fonte
hereditária e inesgotável de perdão.
Quantos perdões e segundas chances tivemos, eu então, tive muitas
segundas chances com ele.
Agora um monstro que cansa se destacou e encerrou com uma grande
crueldade, através de dores sem paliativos e sem exercícios, tantas dores por
dia, tantos dias por dor.
Deus Grande e Misericordioso trouxe-lhe a morte.
Deus Grande e Misericordioso levou-me ao seu último leito, na preparação
dos funerários para a colocação de meu querido pai na sua última residência
aqui na Terra, para na terra deste mundo por ele mesmo várias vezes criticado
no vice-e-versa, descansar e encontrar finalmente o seu lugar.
Pai esteja com Jesus, num paraíso de alívio e esplendor.
Obrigado, Deus Pai por ter me confortado neste momento único, que eu
nunca podia imaginar.
A mais alta superação asfalta a terra desta estrada que não despista.
HOMENAGEM
PÓSTUMA AO MEU PAI:
CARLOS DE OLIVEIRA MONTEIRO – 03/11/1947 * 12/04/2008 +
JOHNSON DOS SANTOS MONTEIRO – 31/05/2011.
além de conhecer o Johnson pessoalmente, somos grandes amigos! por isso digo a todos que visitem este blog sem medo! pois estão em boas mãos!valeu até a próxima
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