4 de fev de 2009
O Cheiro da Bunda
Já expressei, de forma irônica e até repressiva, a minha revolta quanto a valorização das chamadas "mulheres-frutas". Acho, no mínimo, medíocre, uma mulher sujeitar-se a esse tipo de situação. E já adiantando o assunto, declaro: nunca fui apaixonado por bundas. Bunda Mello, Bunda Carvalho, Bunda Perez, Bunda de Oliveira, Bundas do Belo, do Alexandre Pires, essas bundas todas. Um par de seios redondinhos, ao meu ver, é muito mais elegante, belo e tentador. Digno de contemplação. Pernas longilíneas também. Sou admirador declarado do padrão "Julia Roberts" de qualidade. Segundo: quem me conhece - leia amigos íntimos e colegas de profissão - também sabe muito bem que a minha opinião sobre o trabalho do Selton Mello não condiz com a do restante do país. O Selton, diferentemente do Wagner Moura, do João Miguel e de outros grandes atores da nova safra brasileira, é alguém que executa muito bem suas funções, mas que sempre me faz pensar se um outro não o faria melhor - de forma brilhante. De tudo que eu vi, até então, só gostava do "Chicó". E é pouco. Está aí. Duas coisas que o brasileiro adora e eu não: bunda grande e Selton Mello. Por ironia do destino, Heitor Dhalia, diretor de "O Cheiro do Ralo", juntou os dois e queimou minha língua. Adorei. Adorei, não. Achei do caralho. Do caralho mesmo! Do caralho à quatro! O Selton, como em o "O Auto da Compadecida", é a cara do personagem. Está preciso, ajustado e incrivelmente engraçado. Em nenhum momento imaginei outra pessoa em seu lugar. A atuação rendeu-lhe o prêmio de melhor ator no Festival do Rio. O filme tem fotografia bonita, trilha esquisita e, principalmente, uma bunda linda! O nome dela é Paula Braun (http://ameninaqueri.blogspot.com/), atriz e produtora nascida em Blumenau, reside no Rio de Janeiro, onde namora o ator Mateus Solano - o ligador! Que bela bunda, que bunda bela tem essa mulher. Não é uma B U N D A. É uma bUNDa, redondinha, perfeita, pela qual as câmeras de Dhalia passeiam fechadas e alegres durante boa parte do filme e o protagonista Lourenço chora como uma criança. Confesso que depois de conhecê-la, passei a procurar bundas assim por aí. Até tirei meus óculos escuros da gaveta. Foram uns três ou quatro dias de obsessão que, juro, já passaram.
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