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terça-feira, 22 de novembro de 2016

PINTURA

Este pintor holandês foi uma das maiores fontes de inspiração para os pintores surrealistas, na época da criação do Movimento Surrealista na década de 20 do século passado.

Hieronymus Bosch

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
      

Assinatura
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Jeroen van Aeken, cujo pseudônimo é Hieronymus Bosch, e também conhecido como Jeroen Bosch Hertogenbosch, c. 1450 — 9 de Agosto de 1516), foi um pintor e gravador holandês dos séculos XV e XVI.
Muitos dos seus trabalhos retratam cenas de pecado e tentação, recorrendo à utilização de figuras simbólicas complexas, originais, imaginativas e caricaturais, muitas das quais eram obscuras mesmo no seu tempo.
Pintores alemães como Martin Schongauer, Matthias Grünewald e Albrecht Dürer influenciaram a obra de Bosch. Apesar de ter sido quase contemporâneo de Jan van Eyck, seu estilo era completamente diferente.
Especula-se que sua obra terá sido uma das fontes do movimento surrealista do século XX, que teve mestres como Max Ernst e Salvador Dalí.
Pieter Brueghel, o Velho foi influenciado pela arte de Bosch e produziu vários quadros em um estilo semelhante.


BIOGRAFIA

O seu nome verdadeiro era Jheronimus (ou Jeroen) van Aken. Ele assinou algumas das suas peças como Bosch (AFI /bɔs/), derivado da sua terra natal, Hertogenbosch. Na Espanha, é também conhecido como El Bosco.
Sabe-se muito pouco sobre a sua vida. A não existência de documentos comprovativos de que o pintor tenha trabalhado fora de 's-Hertogenbosch levam a que se pense que Bosch tenha vivido sempre na sua cidade natal. Aí se terá iniciado nas lides da pintura na oficina do pai (ou de um tio), que também era pintor.
Foi especulado, ainda que sem provas concretas, que o pintor terá pertencido a uma (das muitas) seitas que na época se dedicavam às ciências ocultas. Aí teria adquirido inúmeros conhecimentos sobre os sonhos e a alquimia, tendo-se dedicado profundamente a esta última. Por essa razão, Bosch teria sido perseguido pela Inquisição. Sua obra também sofreu a influência dos rumores do Apocalipse, que surgiram perto do ano de 1500.
Existem registros de que em 1504 Filipe o Belo da Borgonha encomendou a Bosch um altar que deveria representar o Juízo final, o Céu e o Inferno. A obra, atualmente perdida (sem unanimidade julga-se que um fragmento da obra corresponde a um painel em Munique), valeu ao pintor o reconhecimento e várias encomendas posteriores. Os primeiros críticos de Bosch conhecidos foram os espanhóis Filipe de Guevara e José de Sigüenza. Por outro lado, a grande abundância de pinturas de Bosch na Espanha é explicada pelo fato de Filipe II de Espanha ter colecionado avidamente as obras do pintor.
Bosch é considerado o primeiro artista fantástico.

OBRAS


A Tentação de Santo Antão
Atualmente apenas se conservam cerca de 40 originais seus, dispersos na sua maioria por museus da Europa e Estados Unidos. Dentre estes, a coleção do Museu do Prado de Madri é considerada a melhor para estudar a sua obra, visto abrigar a maioria daquelas que são consideradas pelos críticos como as melhores obras do pintor.
As obras de Bosch demonstram que foi um observador minucioso bem como um refinado desenhista e colorista. O pintor utilizou estes dotes para criar uma série de composições fantásticas e diabólicas onde são apresentados, com um tom satírico e moralizante, os vícios, os pecados e os temores de ordem religiosa que afligiam o homem medieval. Exemplos destas obras são:
A par destas obras, que imediatamente se associam ao pintor, há que referir que mais de metade das obras de Bosch abordam temas mais tradicionais como vidas de santos e cenas do nascimento, paixão e morte de Cristo.
O original tríptico As Tentações de Santo Antão está incorporado no Museu Nacional de Arte Antiga a partir do antigo Palácio Real das Necessidades. Desconhecem-se as circunstâncias da chegada da obra a Portugal, não sendo certo que tenha feito parte da coleção do humanista Damião de Góis, como algumas vezes é referido.

GALERIA

quarta-feira, 9 de novembro de 2016

Donald C. Stamps

Eu tenho o hábito de ler a Bíblia Sagrada desde 2000.
Assim que noivei comecei a leitura e terminei em 2010.
A Bíblia é única é lógico mas tem algumas variações em relação a edição, revisão, notas, estudos e muitas vêm hinário junto a edição.
Desde de 2010 tenho um compromisso com o Senhor Jesus Cristo, Deus Pai Misericordioso e Espírito Santo Divino de estar lendo 2 capítulos da Bíblia por dia e espero cumprir isso por toda minha vida.
E neste propósito eu já li completamente duas vezes a Bíblia Sagrada  Traduzida em Português por João Ferreira de Almeida 2ª edição e completamente uma vez a Bíblia de Estudo Pentecostal Traduzida em Português por João Ferreira de Almeida com Referências e Algumas Variantes com Notas do Missionário Donald C. Stamps e atualmente estou lendo ela novamente.
Bem, espero que com essas leituras eu venha cravar em minha mente e em meu ser todo o ensinamento e guia vital da Palavra de Deus.
A Palavra e as Leis de Deus servem justamente para salvação, santificação e justificação do homem, da mulher, do idoso, da criança, do adolescente estarem iluminados por Jesus no conviver da sociedade, no manter de um casamento, na frequência escolar, no livramento de violências e doenças, e estar congregando numa boa Igreja saudável, enfim, estarmos indo rumo a Vida Eterna no Reino de Deus.

Agora um pouco sobre o Missionário Donald C. Stamps.



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Donald Carrel Stamps foi um pastor e missionário enviado ao Brasil pelas Assembleias de Deus nos Estados Unidos, notável ensinador bíblico e autor das notas e estudos da "Bíblia de Estudo Pentecostal" (CPAD), uma das mais vendidas Bíblias de estudo no mundo, e a primeira em vendas no Brasil desde o seu lançamento em 1995.
Nascido em 10 de novembro de 1938 em Santo Antônio, Oklahoma City, EUA, Donald teve uma infância e uma adolescência problemáticas, marcadas pela rebeldia. Na adolescência, chegou a fazer parte de uma gangue nos EUA, sendo preso por violência e vandalismo aos 14 anos de idade. Ele foi motivo de muito sofrimento para os pais, até o dia em que entregou sua vida a Jesus na Igreja Batista do Livre-Arbítrio de Capitol Hill, no sul de Oklahoma City. Entretanto, através da influência de dois novos amigos crentes, ele acabou preferindo frequentar a Igreja do Nazareno nos EUA.
Em 1958, aos 20 anos de idade, Donald sentiu, pela primeira vez, o chamado de Deus para missões.
Em 1960, como fruto desse chamado, ele ingressou no Curso de Teologia da Faculdade Nazarena Betânia em Oklahoma City, onde bacharelou-se em 1964. Já no ano seguinte, ingressou no mestrado, formando-se com uma tese sobre o crescimento da igreja no Brasil, país para onde se sentiu chamado por Deus para fazer missões após ler a obra "Novos Padrões de Crescimento na Igreja do Brasil", de William R. Read, que afirmava na obra que "o futuro do evangelismo [no Brasil] pertence às Assembleias de Deus" (ARAÚJO, Isael de, "Dicionário do Movimento Pentecostal", CPAD, 2007, p. 830).
Após ler "A Cruz e o Punhal", do pastor assembleiano David Wilkerson, e ouvir uma série de palestras no Seminário Teológico Nazareno sobre o avivamento pentecostal no Brasil, Stamps não só sentiu a confirmação em seu coração de que deveria fazer missões naquele país como também passou a crer nas doutrinas bíblicas pentecostais. Então, passou a visitar a Assembleia de Deus em Kansas City, onde buscou e recebeu o batismo no Espírito Santo.
Casado com Linda Kathleen Sodowsky, com quem teve três filhos (TobyTodd e Tiffany), Donald foi enviado para o Brasil como missionário, pela Igreja do Nazareno, em 1971. Passou ali só 14 meses, tendo sido chamado de volta devido à sua defesa das doutrinas bíblicas pentecostais. Em 1978, Linda foi batizada no Espírito Santo também. No mesmo ano, a família Stamps ingressou na Assembleia de Deus e, em 1980, voltou ao Brasil como missionários da AD nos EUA.
Ainda em 1980, Stamps começou a escrever as notas e estudos da "Bíblia de Estudo Pentecostal". Em 1983, seu projeto foi aprovado pela Divisão de Missões Estrangeiras das ADs nos EUA como um projeto mundial para vários idiomas. Em 1992, ela foi lançada nos EUA; em 1993, em espanhol; e em 1995, no Brasil pela CPAD. Hoje, já se encontra em mais de uma dezena de outros idiomas, sendo uma das maiores Bíblias de estudo do mundo, e a mais vendida no Brasil. Stamps faleceu em 7 de novembro de 1991, faltando três dias para completar 53 anos.

Fontedestareportagem:http://subebd.blogspot.com.br/2015/10/donald-carrel-stamps.html

domingo, 6 de novembro de 2016

Um poema surrealista que fiz em 2013!
Bem doido mesmo!



 LIMPADOR DE BONÉS





-- E aí, tudo bem?

-- Tudo bem, você sumiu, hein?

Alguns blá-blá-blás.

-- Você sabe onde tem um limpador de bonés, por aqui?

-- Ah, tem sim, depois da esquina enluarada, um limpador não muito antigo.



-- E ali, tudo mais ou menos?

-- Quase meio, você chutou certo?

Nenhum pestanejares.

-- Você sabe onde tem um limpador de dados redondos?

-- Oh, tem sim, embaixo do prédio que vende saias de botijões.



-- E acolá, tudo lascado?

-- Nada votado, você urrou, nem aí?

Muitas sensações de orelhas quentes.

-- Você sabe onde tem um limpador de dedais de alfaiate?

-- Eta! Tem sim, em cima da marmoraria que vende cortiça para vice cemitérios.



-- E debaixo do risco no chão, tudo trambique?

-- Posto relax, você jogou no Tamoio, não Zé?

Eteceteras, sussurros.

-- Você sabe onde tem um limpador de ontens?

-- Eca! Tem sim, no meio da meleca a direita da promessa mentida, não a metida.



Tudo tem informação!

Tudo tem comunicação!

Encontra-se rápido: 

Vassouras emancipadas, tesouras nobres, perucas aliciadas, caretas musicais, manetes

roteirizadas.

Enfim, neste pasto aglomerado, o esmero da boca vence o encontro improvável do amor

e de Roma.

-- Oh, não esquece do chá de romã!

Falou, por penúltimo, como um ministro enjoado do Dia do Patriota, o limpador de

bostas de Boston.

domingo, 18 de setembro de 2016

DOMINGOS MONTAGNER


Um grande ator completo que se foi de forma gratuita e simplesmente inóspita, deixando a lembrança da energia, brilho, intensidade, talento e dom de felicidade na sua carreira de ator, palhaço, etc; além de ser tudo isso também em sua vida familiar.
Uma perda incalculável para a televisão e para a arte!



Domingos Montagner Filho (São Paulo, 26 de fevereiro de 1962Canindé de São Francisco, 15 de setembro de 2016) foi um ator, teatrólogo e empresário brasileiro. Iniciou sua carreira em teatros e circos, através do curso de interpretação de Myriam Muniz. Em 1997, ele formou o grupo La Mínima, ao lado de Fernando Sampaio, e ganhou o Prêmio Shell de Melhor Ator. Em 2003, fundou o Circo Zanni, do qual foi diretor artístico.
Começou sua carreira na TV, três anos depois, mas ganhou notoriedade nacional, dentre outros, ao interpretar o Capitão Herculano, na telenovela "Cordel Encantado" (2011), Mundo em "Jóia Rara" e Miguel, em "Sete Vidas" (2016). No cinema, fez participação no longa Gonzaga: De Pai pra Filho (2012), de Breno Silveira.
Em 2016, interpretou Santo, protagonista da telenovela Velho Chico, transmitida pela Rede Globo, seu último trabalho. Em um intervalo entre as gravações, morreu ao afogar-se enquanto se banhava no rio São Francisco, cenário principal da novela.

Biografia e carreira

Nasceu no bairro paulistano do Tatuapé numa família de descendentes de italianos. Sua carreira artística começou no circo, na companhia de seu teatro La Mínima, em 1980. Em 1990, ingressou no teatro como palhaço.
Sua primeira telenovela foi Cordel Encantado da Rede Globo. Na televisão fez poucas participações, como o seriado Força Tarefa e A Cura. Também participou do seriado Divã, em que fez Carlos, o amante da protagonista Mercedes, vivida pela atriz Lília Cabral.
Em 2012, viveu o presidente Paulo Ventura na minissérie O Brado RetumbanteNo mesmo ano, interpretou em Salve Jorge o guia turístico Zyah, que se apaixona por Bianca, personagem de Cléo Pires.[5][6] Em 2013, viveu o ativista Mundo em Joia Rara.
Em 2014, foi escalado para ser o protagonista de Sete Vidas, no papel de Miguel, um homem que descobre ter sete filhos, após ser doador de esperma.
Sua última atuação foi em 2016, na telenovela Velho Chico, interpretando o personagem Santo.

Morte

Em 15 de setembro de 2016, durante o horário de almoço das gravações da telenovela Velho Chico, mergulhou no Rio São Francisco, na Região de Canindé de São Francisco, em Sergipe, não conseguindo retornar à terra firme. A atriz Camila Pitanga estava nadando com Montagner e o viu desaparecer nas águas, arrastado por uma forte correnteza. Logo depois uma lancha veio resgatá-la. O ator ficou desaparecido durante quatro horas, até seu corpo ser encontrado submerso e já sem vida. Segundo laudos do Instituto Médico Legal (IML) de Sergipe, o resultado da necropsia feita no corpo de Domingos Montagner apontou que o ator morreu de asfixia mecânica causada por afogamento.
Semanas antes do acontecimento, o personagem interpretado por ele na novela foi salvo por índios, que o encontraram inconsciente no rio São Francisco, depois de ter levado um tiro de seu inimigo na trama, mesmo rio em que o ator perderia a vida.







FONTE: WIKIPEDIA E INTERNET







domingo, 11 de setembro de 2016

Literatura



Um ato de bondade – Polly Samson


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Título: Um ato de bondade
Autor: Polly Samson
Editora: Record
Número de Páginas: 308
Data de Publicação: 2015
Até que ponto podemos confiar em quem amamos? Julian vê seu destino mudar por completo quando conhece Julia. Estudante universitário com um futuro promissor, ele abandona tudo por sua nova paixão, uma mulher nove anos mais velha presa a um relacionamento abusivo. A vida do casal em Londres é muito feliz, especialmente depois do nascimento da tão esperada filha, Mira. Ao descobrir que Firdaws, seu lar na infância, está à venda, Julian se dedica a reconstruí-lo para acolher a nova família. Mas a reforma da casa se torna uma obsessão que, aliada às investidas de uma ex-namorada, acaba por degradar seu casamento. É quando Mira fica terrivelmente doente que a vida conjugal se desintegra por completo, e Julia passa a não ser mais capaz de esconder do marido um segredo aterrador.
Um ato de bondade é o segundo romance de Polly Samson, e seu primeiro trabalho lançado no Brasil. A britânica é também autora de contos, além de letrista de David Gilmour, guitarrista e vocalista do Pink Floyd, desde a década de 90, com quem se casou nessa época.
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Em Um ato de bondade, temos a história de Julian e Julia em três diferentes momentos: o prólogo, datado do final da década de 80, época na qual se conheceram e se apaixonaram; a primeira parte da obra, narrada pela perspectiva de Julian em terceira pessoa, em meados da década de 90; e a segunda parte da trama, narrada pela visão de Julia, também em terceira pessoa, no início dos anos 2000.
Por meio de flashbacks, principalmente, é possível compreender a trajetória do casal até o momento narrado. Quando se inicia a narrativa de Julian, ambos enfrentam um processo de decadência do matrimônio, no qual Mira, filha de Julian e Julia, está gravemente doente, e a distância entre os dois apenas aumenta com todos os obstáculos enfrentados. Assim, enquanto Julian relembra momentos anteriores de sua vida, o leitor é capaz de pouco a pouco preencher as lacunas entre os anos vividos do prólogo ao momento atual da narrativa. Dessa maneira, não há uma linearidade dos acontecimentos, o que pode torná-los um pouco confusos, caso não seja feita uma leitura mais atenta. Cabe ao leitor montar em sua mente a linha do tempo de todos os fatos, conforme são apresentados na trama.

“Julian se inclinou e olhou pelo visor. Ele ficou estranhamente comovido com o que viu. Uma constelação – não, mais do que isso, tantos deles, cada um com sua própria auréola, como se iluminados por dentro. Cintilantes, trêmulos. Seu próprio universo composto inteiramente de cometas. Pareciam tão decididos, tão brilhantes e cheios de promessas que, por um momento, ele se sentiu triste por cada um deles, por sua urgência, pelo papel que eles nunca chegariam a cumprir.
página 64

Depois, com a narrativa de Julia, a história do casal já foi praticamente toda contada, então cabe a essa parte complementar aquilo que não poderia ser trazido pela perspectiva de Julian, além de trazer uma nova ótica sobre alguns acontecimentos e os fatos subsequentes ao período narrado na primeira parte. É apenas nesse momento da trama em que seus segredos são revelados e a história adquire seu maior significado.
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A escrita de Polly Samson caracteriza-se tanto por seu elevado grau de detalhamento e descrição das cenas, quanto por seu tom muitas vezes poético e sutil. Em diversos momentos, a autora apenas insinua os acontecimentos ou os descreve de forma mais sucinta, cabendo ao leitor compreendê-los nas entrelinhas. Devido à forte característica anacrônica da obra bem como suas muitas descrições, acabei achando a narrativa um tanto quanto lenta e, em muitos momentos, monótona, o que prejudicou meu envolvimento e apreciação da leitura.

“Julia fecha a porta com um clique, mas as lembranças não ficam para trás. Um súbito impulso a leva de volta à cozinha e, antes que ela possa mudar de ideia, ao telefone. Sua respiração parece ecoar no bocal do telefone. Julia se obriga a conservar a calma ao discar o velho número de Firdaws em meio a ruídos da linha. Ela não faz a menor ideia do que dirá se ele atender.
página 236

Além disso, a própria história me decepcionou em partes, ainda que a maneira de como a autora a desenvolveu tenha me agradado. Essa é uma história um tanto quanto melancólica, que revela as imperfeições do amor e as falhas de seus personagens; dessa maneira, torna-se difícil tirar dela uma mensagem positiva e, até mesmo, compreender o amor entre o casal, por conta de todas as escolhas por eles feitas.
De modo geral, Um ato de bondade foi uma leitura interessante, com pontos positivos muitas vezes ofuscados pelos obstáculos enfrentados por mim ao decorrer das páginas. Embora eu tenha questionado o próprio ato de bondade referenciado no título, gostei de como Polly Samson ocultou os segredos e construiu pouco a pouco a trama, de forma singelamente poética e detalhada. Não é uma leitura para momentos de maior descontração ou a quem procura um romance tocante e inspirador; ao contrário, é uma obra que exige certa dedicação por seu próprio ritmo, e capaz de revelar toda a complexidade inerente aos homens.
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Fonte:  http://minhavidaliteraria.com.br/2016/01/08/um-ato-de-bondade-polly-samson/
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