MANUEL ÁLVAREZ BRAVO, FOTÓGRAFO EXPOENTE DO SURREALISMO
Manuel Álvarez Bravo
Importantes nomes da história da fotografia moderna são conhecidos por ter publicado um grande livro, ter realizado um ensaio memorável ou por ter marcado determinada época. O mexicano Manuel Álvarez Bravo (1902-2002) é a antítese da figura do fotógrafo com uma produção pontualmente delimitada.
Autor de uma extensa obra, que perpassa mais de setenta anos dedicados a fotografia, Álvarez Bravo fotografou a paisagem, a natureza e o povo mexicano, fez retratos de amigos e desconhecidos, enveredou pela fotografia surrealista e simbólica, pelo pictórico, pelo nu e o abstrato.
Nascido na Cidade do México, Bravo viveu cercado por amigos artistas como Diego Rivera, Frida Khalo e José Clemente Orozco. Além disso, manteve contatos pessoais e artísticos com o poeta surrealista André Breton e os fotógrafos Henri Cartier-Bresson e Paul Strand, que visitaram o México na década de 1930, época de muita troca entre os artistas latino-americanos, americanos e europeus. Desses contatos resultou, em 1935, em Nova York, a exposição Documentary and Anti-Graphic Photographs, com fotografias de Cartier-Bresson, Walker Evans e Álvarez Bravo.
Já tendo passado pelo Rio de Janeiro, a exposição Manuel Álvarez Bravo: Fotopoesia está em cartaz no Instituto Moreira Salles em São Paulo até o dia 8 de julho. É uma oportunidade única de conferir 180 fotografias de Bravo. Com a exposição, o IMS lançou o livro Manuel Álvarez Bravo: Fotopoesia (IMS, 2011, 336 pg.) com 374 fotos do artista.
Alexandre Belém
1. Sede pública, 1933-1934. (Manuel Álvarez Bravo © Colette Urbajtel/Asociación Manuel Álvarez Bravo, a.c.)
3. Figuras no castro, década de 1920. (Manuel Álvarez Bravo © Colette Urbajtel/Asociación Manuel Álvarez Bravo, a.c.)
5. Instrumental, 1931. (Manuel Álvarez Bravo © Colette Urbajtel/Asociación Manuel Álvarez Bravo, a.c.)
6. O sonhador, 1931. (Manuel Álvarez Bravo © Colette Urbajtel/Asociación Manuel Álvarez Bravo, a.c.)
7. Homem de Papantla, 1934-1935. (Manuel Álvarez Bravo © Colette Urbajtel/Asociación Manuel Álvarez Bravo, a.c.)
8. Retrato póstumo, 1934-1935. (Manuel Álvarez Bravo © Colette Urbajtel/Asociación Manuel Álvarez Bravo, a.c.)
9. Atrás do muro, década de 1930. (Manuel Álvarez Bravo © Colette Urbajtel/Asociación Manuel Álvarez Bravo, a.c.)
10. O eclipse, 1933. (Manuel Álvarez Bravo © Colette Urbajtel/Asociación Manuel Álvarez Bravo, a.c.)
11. Retrato do Eterno, 1935. (Manuel Álvarez Bravo © Colette Urbajtel/Asociación Manuel Álvarez Bravo, a.c.)
12. Filha dos dançarinos, 1933. (Manuel Álvarez Bravo © Colette Urbajtel/Asociación Manuel Álvarez Bravo, a.c.)
13. Trabalhador em greve, assassinado, 1934. (Manuel Álvarez Bravo © Colette Urbajtel/Asociación Manuel Álvarez Bravo, a.c.)
14. Lembrança de Atzompan, 1943. (Manuel Álvarez Bravo © Colette Urbajtel/Asociación Manuel Álvarez Bravo, a.c.)
15. Com seu filho, década de 1950. (Manuel Álvarez Bravo © Colette Urbajtel/Asociación Manuel Álvarez Bravo, a.c.)
fonte: http://veja.abril.com.br/blog/sobre-imagens/classicos/manuel-alvarez-bravo/
fonte: http://veja.abril.com.br/blog/sobre-imagens/classicos/manuel-alvarez-bravo/
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