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domingo, 18 de setembro de 2016

DOMINGOS MONTAGNER


Um grande ator completo que se foi de forma gratuita e simplesmente inóspita, deixando a lembrança da energia, brilho, intensidade, talento e dom de felicidade na sua carreira de ator, palhaço, etc; além de ser tudo isso também em sua vida familiar.
Uma perda incalculável para a televisão e para a arte!



Domingos Montagner Filho (São Paulo, 26 de fevereiro de 1962Canindé de São Francisco, 15 de setembro de 2016) foi um ator, teatrólogo e empresário brasileiro. Iniciou sua carreira em teatros e circos, através do curso de interpretação de Myriam Muniz. Em 1997, ele formou o grupo La Mínima, ao lado de Fernando Sampaio, e ganhou o Prêmio Shell de Melhor Ator. Em 2003, fundou o Circo Zanni, do qual foi diretor artístico.
Começou sua carreira na TV, três anos depois, mas ganhou notoriedade nacional, dentre outros, ao interpretar o Capitão Herculano, na telenovela "Cordel Encantado" (2011), Mundo em "Jóia Rara" e Miguel, em "Sete Vidas" (2016). No cinema, fez participação no longa Gonzaga: De Pai pra Filho (2012), de Breno Silveira.
Em 2016, interpretou Santo, protagonista da telenovela Velho Chico, transmitida pela Rede Globo, seu último trabalho. Em um intervalo entre as gravações, morreu ao afogar-se enquanto se banhava no rio São Francisco, cenário principal da novela.

Biografia e carreira

Nasceu no bairro paulistano do Tatuapé numa família de descendentes de italianos. Sua carreira artística começou no circo, na companhia de seu teatro La Mínima, em 1980. Em 1990, ingressou no teatro como palhaço.
Sua primeira telenovela foi Cordel Encantado da Rede Globo. Na televisão fez poucas participações, como o seriado Força Tarefa e A Cura. Também participou do seriado Divã, em que fez Carlos, o amante da protagonista Mercedes, vivida pela atriz Lília Cabral.
Em 2012, viveu o presidente Paulo Ventura na minissérie O Brado RetumbanteNo mesmo ano, interpretou em Salve Jorge o guia turístico Zyah, que se apaixona por Bianca, personagem de Cléo Pires.[5][6] Em 2013, viveu o ativista Mundo em Joia Rara.
Em 2014, foi escalado para ser o protagonista de Sete Vidas, no papel de Miguel, um homem que descobre ter sete filhos, após ser doador de esperma.
Sua última atuação foi em 2016, na telenovela Velho Chico, interpretando o personagem Santo.

Morte

Em 15 de setembro de 2016, durante o horário de almoço das gravações da telenovela Velho Chico, mergulhou no Rio São Francisco, na Região de Canindé de São Francisco, em Sergipe, não conseguindo retornar à terra firme. A atriz Camila Pitanga estava nadando com Montagner e o viu desaparecer nas águas, arrastado por uma forte correnteza. Logo depois uma lancha veio resgatá-la. O ator ficou desaparecido durante quatro horas, até seu corpo ser encontrado submerso e já sem vida. Segundo laudos do Instituto Médico Legal (IML) de Sergipe, o resultado da necropsia feita no corpo de Domingos Montagner apontou que o ator morreu de asfixia mecânica causada por afogamento.
Semanas antes do acontecimento, o personagem interpretado por ele na novela foi salvo por índios, que o encontraram inconsciente no rio São Francisco, depois de ter levado um tiro de seu inimigo na trama, mesmo rio em que o ator perderia a vida.







FONTE: WIKIPEDIA E INTERNET







domingo, 11 de setembro de 2016

Literatura



Um ato de bondade – Polly Samson


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Título: Um ato de bondade
Autor: Polly Samson
Editora: Record
Número de Páginas: 308
Data de Publicação: 2015
Até que ponto podemos confiar em quem amamos? Julian vê seu destino mudar por completo quando conhece Julia. Estudante universitário com um futuro promissor, ele abandona tudo por sua nova paixão, uma mulher nove anos mais velha presa a um relacionamento abusivo. A vida do casal em Londres é muito feliz, especialmente depois do nascimento da tão esperada filha, Mira. Ao descobrir que Firdaws, seu lar na infância, está à venda, Julian se dedica a reconstruí-lo para acolher a nova família. Mas a reforma da casa se torna uma obsessão que, aliada às investidas de uma ex-namorada, acaba por degradar seu casamento. É quando Mira fica terrivelmente doente que a vida conjugal se desintegra por completo, e Julia passa a não ser mais capaz de esconder do marido um segredo aterrador.
Um ato de bondade é o segundo romance de Polly Samson, e seu primeiro trabalho lançado no Brasil. A britânica é também autora de contos, além de letrista de David Gilmour, guitarrista e vocalista do Pink Floyd, desde a década de 90, com quem se casou nessa época.
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Em Um ato de bondade, temos a história de Julian e Julia em três diferentes momentos: o prólogo, datado do final da década de 80, época na qual se conheceram e se apaixonaram; a primeira parte da obra, narrada pela perspectiva de Julian em terceira pessoa, em meados da década de 90; e a segunda parte da trama, narrada pela visão de Julia, também em terceira pessoa, no início dos anos 2000.
Por meio de flashbacks, principalmente, é possível compreender a trajetória do casal até o momento narrado. Quando se inicia a narrativa de Julian, ambos enfrentam um processo de decadência do matrimônio, no qual Mira, filha de Julian e Julia, está gravemente doente, e a distância entre os dois apenas aumenta com todos os obstáculos enfrentados. Assim, enquanto Julian relembra momentos anteriores de sua vida, o leitor é capaz de pouco a pouco preencher as lacunas entre os anos vividos do prólogo ao momento atual da narrativa. Dessa maneira, não há uma linearidade dos acontecimentos, o que pode torná-los um pouco confusos, caso não seja feita uma leitura mais atenta. Cabe ao leitor montar em sua mente a linha do tempo de todos os fatos, conforme são apresentados na trama.

“Julian se inclinou e olhou pelo visor. Ele ficou estranhamente comovido com o que viu. Uma constelação – não, mais do que isso, tantos deles, cada um com sua própria auréola, como se iluminados por dentro. Cintilantes, trêmulos. Seu próprio universo composto inteiramente de cometas. Pareciam tão decididos, tão brilhantes e cheios de promessas que, por um momento, ele se sentiu triste por cada um deles, por sua urgência, pelo papel que eles nunca chegariam a cumprir.
página 64

Depois, com a narrativa de Julia, a história do casal já foi praticamente toda contada, então cabe a essa parte complementar aquilo que não poderia ser trazido pela perspectiva de Julian, além de trazer uma nova ótica sobre alguns acontecimentos e os fatos subsequentes ao período narrado na primeira parte. É apenas nesse momento da trama em que seus segredos são revelados e a história adquire seu maior significado.
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A escrita de Polly Samson caracteriza-se tanto por seu elevado grau de detalhamento e descrição das cenas, quanto por seu tom muitas vezes poético e sutil. Em diversos momentos, a autora apenas insinua os acontecimentos ou os descreve de forma mais sucinta, cabendo ao leitor compreendê-los nas entrelinhas. Devido à forte característica anacrônica da obra bem como suas muitas descrições, acabei achando a narrativa um tanto quanto lenta e, em muitos momentos, monótona, o que prejudicou meu envolvimento e apreciação da leitura.

“Julia fecha a porta com um clique, mas as lembranças não ficam para trás. Um súbito impulso a leva de volta à cozinha e, antes que ela possa mudar de ideia, ao telefone. Sua respiração parece ecoar no bocal do telefone. Julia se obriga a conservar a calma ao discar o velho número de Firdaws em meio a ruídos da linha. Ela não faz a menor ideia do que dirá se ele atender.
página 236

Além disso, a própria história me decepcionou em partes, ainda que a maneira de como a autora a desenvolveu tenha me agradado. Essa é uma história um tanto quanto melancólica, que revela as imperfeições do amor e as falhas de seus personagens; dessa maneira, torna-se difícil tirar dela uma mensagem positiva e, até mesmo, compreender o amor entre o casal, por conta de todas as escolhas por eles feitas.
De modo geral, Um ato de bondade foi uma leitura interessante, com pontos positivos muitas vezes ofuscados pelos obstáculos enfrentados por mim ao decorrer das páginas. Embora eu tenha questionado o próprio ato de bondade referenciado no título, gostei de como Polly Samson ocultou os segredos e construiu pouco a pouco a trama, de forma singelamente poética e detalhada. Não é uma leitura para momentos de maior descontração ou a quem procura um romance tocante e inspirador; ao contrário, é uma obra que exige certa dedicação por seu próprio ritmo, e capaz de revelar toda a complexidade inerente aos homens.
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Fonte:  http://minhavidaliteraria.com.br/2016/01/08/um-ato-de-bondade-polly-samson/
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domingo, 4 de setembro de 2016

10 anos sem Bussunda!

Vamos relembrar um pouco sobre esta pessoa incrível que partiu cedo!

Grande Bussunda!  Pra sempre o relembraremos!



“A gente ainda nem trabalhava na televisão, nem era famoso nem nada, era só amigo mesmo. Chegamos na casa dele, e ele foi pegar na cozinha um bife, porque estava com fome. A empregada falou: ‘Não mexe na carne do seu irmão’! Então, na mesma hora, ele falou assim: ‘O quê que você fez com o irmão? O quê que você fez com o meu irmão?’, como se a carne fosse do irmão dele”. Os risos do humorista Marcelo Madureira ao relembrar esta história do Bussunda em entrevista ao JC só atestava a capacidade que ele tinha de fazer humor muito antes de se tornar um dos destaques do extinto Casseta & Planeta, Urgente, da Rede Globo. A passagem também reforça o quão recente parece a perda deste comediante que, hoje, completa dez anos.

Bussunda era o apelido de infância de Cláudio Besserman Viana. E muito antes do sucesso, o rapaz era visto pelos pais como um “caso perdido” devido ao desinteresse nos estudos.


Junto com os outros cassetas, Bussunda revolucionou o humor na TV na década de 80, ao serem contratados pela Rede Globo para escrever o programa TV Pirata e Doris para Maiores, até chegar no formato do Casseta & Planeta, quando os redatores se tornaram também atores, ficando no ar de 1992 até 2010.

Cláudio Manoel, outro companheiro de Casseta, também falou com o JC e reforçou que a amizade com Bussunda foi construída muito antes do boom do humorístico: “Conheço Bussunda desde os 12 anos. A gente foi padrinho de casamento um do outro. Fizemos três coberturas da Copa do Mundo juntos. Estávamos juntos até o último momento. O destaque pessoal que eu tenho é toda a vida que eu tive com ele. Conhecia mais ele fora do Casseta do que dentro do programa”, declarou.

Bussunda deu vida a papéis antológicos na TV, como o jogador do Tabajara Futebol Clube, Marrentinho Carioca – com seu bordão “fala sério” – as imitações impagáveis de Lula e Ronaldo Fenômeno, e o bad boy Montanha, amigo inseparável do briguento Maçaranduba (Cláudio Manoel). Também encarnou papéis femininos como a Helena da paródia Esculachos de Família, da novela de Manoel Carlos e a modelo de abertura de Baleíssima, que tirava sarro da modelo magérrima que abria a trama escrita por Silvio de Abreu. No cinema, Bussunda encantou os brasileiros ao dar a voz ao ogro Shrek nos dois primeiros filmes da franquia.

Mas existia um papel que ele não curtia fazer. Era o personagem Seringueiro da Amazônia, porque “vivia tirando o leite do pau”. “O Bussunda detestava fazer porque ele achava a piada muito velha e a gente fazia toda hora até para sacanear ele. Era uma brincadeira entre a gente”, recordou Madureira.

Porém, no dia 17 de junho de 2006, durante a Copa do Mundo na Alemanha, Bussunda sofreu um ataque cardíaco em Parsdorf, a 16 km de Munique, e morreu aos 43 anos, enquanto era atendido por paramédicos do hotel onde a equipe do Casseta & Planeta estava hospedada, de acordo com o Memória Globo.

Uma década após sua precoce partida, Bussunda deixou uma lacuna no humor atual. “A falta maior que o Bussunda faz é pela vida. Era bem maior que o Casseta. A gente ainda ficou no ar seis anos após a morte dele, por ele”, disse Cláudio Manoel. “O Bussunda faz falta no Brasil de hoje em dia, porque certamente ele estaria fazendo piadas muito engraçadas sobre essas confusões de Lava Jato, mensalão e por aí vai”, reforçou Marcelo Madureira.

Mas os cassetas se reuniram novamente e estão prestes a voltar às telinhas. Desta vez, na TV fechada. Procurando Casseta & Planeta vai contar a vida dos integrantes pós-Globo num “falso documentário” de 20 episódios, que estreia em outubro, no Multishow.

Canal Viva homenageia Bussunda

O canal fechado Viva exibe nesta sexta-feira (17), às 22h, um especial para relembrar os dez anos sem o comediante Bussunda. A emissora vai transmitir o especial exibido pela Rede Globo em 2006, logo após a morte do humorista, com momentos marcantes de sua carreira no Casseta & Planeta, Urgente.

Todas as cenas foram escolhidas por José Lavigne, diretor da atração na época. Hélio de La Peña, Claudio Manoel, Beto Silva e Marcelo Madureira, integrantes do clássico humorístico, se reuniram para gravar depoimentos sobre o amigo. Esses trechos atualizados serão inseridos durante o especial do Viva.









FONTE:http://jconline.ne10.uol.com.br/canal/cultura/imagem-e-som/noticia/2016/06/17/morte-do-humorista-bussunda-completa-dez-anos-240531.php